Videogames na Educação - Ciência Política
  A imagem que abre esta postagem é do game The Last of Us, lançado
  originalmente em 2013 para Playstation 3. A Parte II foi lançada recentemente
  em 19 de junho de 2020 para Playstation 4. Em comemoração ao lançamento desse
  game superaclamado pela crítica o GamesVida começou a explorar o enorme
  potencial que esse jogo tem para pensar a política. Foram abordados alguns
  elementos fundamentais da filosofia política de Thomas Hobbes (1588 - 1689).
  Esse pensador é um clássico essencial para se compreender diversos ramos das
  Ciências Humanas, como Filosofia, Política, Sociologia, História. É muito
  interessante que a tensão contida na narrativa do game desenvolvido pela
  Naughty Dog sirva tão bem para pensar alguns dos argumentos mais importantes
  de Hobbes. Este site já conta com dois trabalhos sobre The Last of Us e Thomas
  Hobbes, uma postagem e um vídeo. Mas aqui no GamesVida também há muito mais, o
  site já conta com outros cinco vídeos de Ciência Política nos Videogames. E
  muito mais material está sendo preparado. Esta postagem é para divulgar o
  material e para anunciar o que está por vir. Há vários links e três vídeos
  nesta postagem que direcionam para os materiais de educação. É só clicar e
  conferir.
  Aos interessados, para acessar a postagem referida a pouco é só clicar no link
  que segue:
  The Last of Us e Thomas Hobbes - Da Legitimidade do Poder. Para o vídeo é só clicar no link a seguir:
  The Last of Us e Thomas Hobbes - Da Necessidade do Poder. Clicando nos títulos mencionados anteriormente o leitor terá acesso aos
  trabalhos recentes do GamesVida referidos anteriormente. O vídeo do Youtube
  também está inserido nesta postagem abaixo:
  VIDEOGAMES NA EDUCAÇÃO
  Os Videogames apresentam um material muito rico para ser aproveitado na
  Educação. Mas é necessário um professor conhecedor da sua matéria para saber
  separar o que pode ser usado para ensinar do que é pura imaginação dos
  produtores do jogo. Alguns elementos dos games fazem parte apenas da fantasia
  ou da ficção, e o professor precisa explicar que na realidade não é isso o que
  ocorre. Que o que precisa ser ensinado é diferente. No entanto uma boa parte
  dos games ilustram muito bem conhecimentos importantíssimos que o aluno
  precisa aprender. Assim o professor precisa fazer essa distinção, entre o que
  serve para a educação e o que não serve. Vale muito a pena usar videogames na
  educação porque alguns assuntos são muito bem colocados nesse universo. Além
  do mais é uma possibilidade de transformar diversão em educação. A cultura dos
  games influencia a todos: crianças, adolescentes, jovens e adultos. É uma
  forma de mostrar que a educação está em todo lugar! E o que o aluno aprende na
  escola é importante e aparece até no videogame.
  Aqui no GamesVida, professores e alunos interessados encontram inúmeros
  materiais em vídeos do Youtube e postagens (texto) neste site mostrando
  diversas formas de se usar os videogames na educação. Além da Ciência
  Política, o GamesVida já conta com um pequeno curso mostrando alguns dos
  principais tópicos da Pré-História. Para este tema foram usados os games
  Horizon Zero Dawn e Far Cry Primal. Há também um pequeno curso sobre a
  Primeira Guerra Mundial (1914 - 1918) que faz uso dos games Valiant Hearts e
  Battlefield 1 para explorar alguns temas desse conflito. O game Far Cry Primal
  da Ubisoft foi ainda usado numa pequena introdução em dois vídeos para mostrar
  que ‘Tudo tem História’. Todos esses referidos materiais sobre História são
  vídeos do Youtube. Abaixo estão os links, o que segue são quatro playlists que
  direcionam para o conteúdo de educação mencionado. Não se esqueça de se
  inscrever no canal GamesVida.
  * Aos poucos, novos vídeos serão acrescentados nessas Playlists. Além disso
  também estou trabalhando em outros assuntos, portanto outras áreas da educação
  com videogames, criando assim Playlists novas.
  VIDEOGAMES E CIÊNCIA POLÍTICA
  O vídeo abaixo é do game Fallout 4 da Bethesda. A doutrina política do
  Utilitarismo é explicada através das mecânicas do jogo. Os assentamentos
  administrados pelo jogador são uma ótima forma de explicar o princípio de
  maximização da utilidade: “a maior felicidade para o maior número de pessoas”.
  Em Fallout 4 você gerencia algumas comunidades, construindo camas, fornecendo
  água, comida e segurança para os moradores. Tudo isso entra no cálculo da
  felicidade. As pessoas tornam-se mais felizes e mais produtivas conforme sua
  administração entrega essas necessidades. De diversas formas esse game ajuda a
  entender a Filosofia do Utilitarismo. O Princípio Utilitário assume vida em
  Fallout 4. Clicando no botão vermelho de Play abaixo, o leitor terá uma
  introdução a este tópico da Ciência Política. O que segue é mais um vídeo do
  Youtube incorporado nesta postagem.
  O próximo vídeo inserido nesta postagem (abaixo) explica o conceito econômico
  de Capital através de um dos elementos mais famosos do mundo dos games de RPG:
  o Build. Usando um dos games que é rei neste aspecto: Diablo III.
  Riqueza acumulada usada de forma a produzir mais riqueza, em um ciclo que não
  termina: isso é capital. De forma semelhante build nos videogames é a
  acumulação de um poder que é administrado de forma a produzir mais poder. E
  como riqueza é uma forma de poder, a semelhança entre build e capital é
  explorada neste vídeo de modo a entender o conceito econômico através de sua
  semelhança com o elemento do game. Jogos como Diablo III apresentam uma
  economia dentro do jogo. O jogador para enfrentar os níveis mais difíceis
  precisa administrar os seus recursos de forma eficiente. Sendo um jogo com
  build riquíssimo, diversos são os elementos que o jogador administra,
  como itens, equipamentos, habilidades passivas e ativas, pontos de excelência,
  vários tipos de moedas. Na economia real, uma grande empresa também trabalha
  com diversos recursos, materiais e funcionários para expandir o seu capital.
  O QUE ESTÁ POR VIR
  Como imagem de capa desta postagem The Last of Us continuará a ser explorado
  nos próximos meses para pensar alguns dos assuntos mais fundamentais da
  Ciência Política. Pelo menos um novo vídeo por mês trará mais conteúdo do
  universo deste game relacionado à Filosofia Política. Alguns dos assuntos
  serão ‘The Last of Us, Tensão e Justiça’ que vai analisar algumas das cenas
  mais marcantes do jogo da Naughty Dog, explorando moralidade e ética. Também
  está sendo preparado um vídeo que trabalhará com a doutrina do ‘Contrato
  Social’. E outros filósofos, além do já explorado Thomas Hobbes, serão usados
  para pensar The Last of Us, como Jean-Jacques Rousseau. Os primeiros trabalhos
  serão sobre o game de 2013, que agora é conhecido como Parte I, uma vez que a
  Parte II foi lançada recentemente, no mês passado, 19 de junho de 2020, como
  já mencionado no começo desta postagem.
  Enquanto isso, os outros trabalhos do GamesVida não param, além da parte de
  games e educação, o site e canal também conta com materiais de tática e
  estratégia. Mostrando que os videogames são muito ricos, jogadas são
  analisadas de forma a esclarecer a complexidade das opções envolvidas e quais
  habilidades por parte do jogador estão em jogo. Enfim, o GamesVida é um site e
  canal que estuda e explica a riqueza do universo dos videogames. Para
  finalizar, abaixo mais trabalhos deste site relacionados a Videogame e
  Educação.
  MAIS POLÍTICA
  Além de Thomas Hobbes com The Last of Us, Utilitarismo com Fallout 4 e Capital
  com Diablo III, o GamesVida também abordou outros tópicos importantíssimos da
  Ciência Política com Videogames. Com cenas de Pro Evolution Soccer, o
  Pensamento Libertário foi introduzido em uma de suas formulações mais
  polêmicas: a justificativa da imensa desigualdade econômica. Usando o salário
  dos grandes craques do futebol e introduzindo dois pensadores dessa corrente,
  Robert Nozick (1938 - 2002) e Ludwig von Mises (1881 - 1973), essa tradição é
  apresentada em alguns dos seus principais argumentos.
  Outro destaque é o primeiro vídeo do GamesVida com comentário, o jogo Call of
  Duty: Advanced Warfare trouxe em seu enredo um dos temas mais polêmicos da
  história das guerras na atualidade: a Privatização Real da Guerra. Nas
  recentes guerras do Iraque e do Afeganistão as tropas nacionais
  norte-americanas foram em grande parte substituídas por novos mercenários de
  Empresas Militares Privadas. Assim o que aconteceu na realidade, a
  substituição de boa parte das tropas do governo por tropas de empresas
  militares privadas, em vários conflitos após o fim da Guerra Fria, essa
  Privatização Real da Guerra foi o tema da narrativa do Call of Duty de 2014.
  Neste caso o real inspirou os eventos da ficção, trazendo um tema bastante
  polêmico ao mundo dos games.
  Para acessar o material completo referente à política é só clicar no link a
  seguir:
  Marcador Ciência Política. O leitor será direcionado para as postagens marcadas com esse assunto. Ou
  se preferir, é só visualizar a mencionada Playlist. Como já informado, são
  seis vídeos do Youtube. E mais uma postagem (apenas texto) referente a Thomas
  Hobbes e The Last of Us (tema que é também um dos vídeos da Playlist), ambos
  já foram citados nesta postagem. Assim o leitor poderá acompanhar este
  trabalho da forma como desejar, tanto pelo site NovoGamesVida quanto pelo
  canal GamesVida do Youtube. Eu recomendo acompanhar pelos dois: site e canal.
  Além de The Last of Us, a Filosofia Política será tratada em outros games,
  portanto fique atento, pois haverá muito mais Educação através dos Videogames.
  MAIS HISTÓRIA
  Para finalizar a divulgação do material de educação do GamesVida, vou indicar
  mais três postagens (desta vez somente texto). Elas trabalham com História e
  Memória. Uma delas mostra como a memória de um medo: o de que durante a Guerra
  Fria ocorresse uma guerra total e nuclear. Como esse medo tomou vida e ajudou
  a criar a imaginação do game Fallout 4 em que uma guerra atômica acontece e o
  jogador desbrava um mundo pós-apocalíptico, depois da guerra nuclear.
  Outra postagem trabalha com a série The Witcher da Netflix e mostra como
  períodos anteriores da nossa história vivenciaram uma quantidade e brutalidade
  de guerras muito maiores do que nas últimas décadas. A violência das guerras
  não desapareceu, mas diminuiu muito. Como fonte historiográfica para esse
  trabalho, o historiador israelense Yuval Noah Harari é citado. Dessa forma a
  violência da guerra de invasão da cidade de Cintra, no universo de fantasia de
  The Witcher, é analisada como a memória de um tempo mais cruel da nossa
  história.
  Para acessar essas três postagens é só clicar no link que segue:
  Marcador História.
  Se inscreva no canal do Youtube e acompanhe os trabalhos aqui neste site! E
  divulgue o material para professores, alunos e curiosos.
  [GAME OVER]
